sábado, 6 de março de 2010

Pontos e vistas.

Esse salto é um egoísmo pratico, uma vingança contra a corja de psicopatas, todos os porcos com agulhas que implicam em perfurar o que chamo de alma.

Não passa de uma toalha remendada de onde a vida escorre agora aos poucos. O efeito da morfina mental que poupa a dor e me dá o luxo da visão pitoresca da minha morte.

A calçada ecoa os passos apressados de uma multidão atordoada, aliviada por ser apenas mais uma garota estranha da cidade, agora aos pedaços e cruxificada como o próprio Salvador. Braços abertos, o louvor sempre foi seu presente. É a visão periférica do futuro eminente em tons vermelhos.

Setenta paus de madeira; oitenta marionetes de pano; sessenta gatos de machete; quarenta perucas de cabelos encaracolados;

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