terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Loving Sados


O sangue trêmulo escorrendo pela espinha ao lombar até cair em uma poça já gorda, farta e suculenta.
Esses gemidos gozados são expremidos aos poucos, enquanto corta o vento o instrumento negro já rubro.

Seu carrasco não é gentil, porem é silencioso como um ladrão realizando seu serviço sujo.
Ele não tem pena, e por trás do capuz de couro um sorriso de satisfação se faz.
O instrumento é como um pênis ereto; Nos movimentos bruscos ele rasga o prazer da carne, força súplicas amorosas do condenado amordaçado.
As lágrimas se misturam com o horror vermelho, elas salgam o ambiente, porem não entristecem.
A cena expressa um caso de amor impiedoso quando um beijo quebra o ambiente, cria-se a imagem amorosa do casal.
A dor é uma migalha em um prato, o suor, o cansaço e o sofrimento são esmagados pela paixão ardente desses homens, castigador e castigado, que neste buraco à ceu aberto expressam um sentimento mútuo, porem não universal.

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