domingo, 6 de junho de 2010

(istas + arte)

Eu vejo-os como de verdade são. Todos os males da carne impregnados no seu cheiro, no seu toque, no olhar de metralhadora. As grandes esponjas, as grandes contrariedades. Porque quando cantam são sinfonia, porque quando pintam são lágrimas coloridas, porque quando dançam são cisnes.

Eu entendo-os como de verdade são. Todos os pecados da moral em cada poema, cada acorde, em todos os passos e sorrisos. Os grandes amadores, românticos sem conceito de saúde mental. Seus gingados ensaiados não passam de tolice, se querem bem saber.

Eu aceito-os como de verdade são, e ponto final.

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