segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Blackout

Sol, dia bonito. Longo caminho subindo e descendo morros. Mochila pesada, entorpecentes em mãos. Amigos mais musica mais felicidade. Saudades daquele verão. É, aquele mesmo. Escadas íngremes dificultam a passagem. Altitude e um puff delicioso. Belos olhos azuis, uma graça. Bebida doce com bebida forte. Bitucas em bitucas de cigarro já formam um pequeno templo. Embriaguez. Caindo, rolando por uma eternidade. Um loiro. Um personagem. Ruas tortas. Prazer. Distância e cansaço. O peso abatendo o corpo. Um milk-shake. Multidão, barulho. Mais musica, menos estabilidade. Sorrisos e abraços. Mais amigos, mais fotos. E o sol se punha, havíamos chego ao clímax. Pelo menos esta era a crença. Pausas, a fita à partir de agora fica turva. Há um concentração, muito movimento a ser captado. Os receptores foram machucados, e há lágrimas em algum lugar próximo. E os bolsos ficaram molhados. Tensão, farsa e medo. Uma pequena espera. Por fim, a trilha continua. Conhecidos então dividem espólios, seus tesouros. Total perda da razão. Reencontro e comida. Flashes de luz, risadas incontroláveis. Mulheres bonitas, sedução deprimente.
Uma peça de roupa peculiar. Outros pontos cegos. Uma guerreira e sua amiga. A sua amiga e os seus óculos bacanas. Cegueira. Caminhada até a caixa azul. Pessoas chatas. Caixa azul. Outra caixa. Caminho balança, curvas e batidas inaudiveis. Uma subida esquecida. Casa. Sofá.

Fim.

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