quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

quem me dera

me contaram que em um sábado irreal eu fui dormir depois do almoço
e do meu lado deitou a mais bonita morena, dos olhos redondos e cabelos longos
e fui saber que ela me observava no breu mental, me ouvindo roncar de leve.


queria atravessar a cortina do tempo e chacoalhar o corpo caido
gritar para que esquecesse da cena, focasse nas personagens principais.
como marionete pegar sua mão, lançar um abraço, com os lábios formar palavras, logo um beijo.
fazer com que abrisse os olhos e revidasse o olhar, penetrasse a alma e virasse-a de dentro para fora, jogar toda a banalidade fora para que restasse o puro sentimento de [ ]
é, aquilo mesmo.

mas ficou o menino sonhando inquieto e perdendo e perdendo
talvez para nunca mais

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