Cabeça-de-vento não era homem da cidade, pensava em pouco
e por muito; Dias matutava sobre 'quem' e 'ser' e pouco falava.
Cabeça-de-vento do Sergipe era seu nome emprestado
pelo sotaque carregado
e a pele morena e queimada de procedencia.
Cabeça-de-vento que muito viajava, desde pequeno sem os pés no chão
se deixava voar para qualquer canto
lá sentava, mascava coca
sua cabeça mais para furação
e de vento só tinha o caos tranquilizante do seu eu
bem escondido atrás dos arbustos do quintal.
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