segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Deli-liriando

Ele tropeça na própria linha de pensamento, dos camelos albinos às árvores híbridas coloridas, ah, ele delira. Luzes e apagões, doença e confusão. Uma turbina ecoa, alternando entre o sub-consciente e a realidade fria. As ruas magras de sábado à tarde são agora amigas. Isolam o louco da linha do horizonte, ele se distrai nos prédios de tom cinza ou bege, nos cães famintos por carinho, as línguas secas fugindo da boca. Um bocejo, de quem ele não sabe. E agora o gran finale com 33 tipos de sopa quente/fria, cremosa e heterogênea. Quem dera fosse outro dia em outro tempo de outra vida, mas ali, em cima daquela pedra. Nunca haverá pôr do sol igual ao da sua morada.

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